No mundo todo, há algo entre 5 e
10 vulcões desse tipo. Estão espalhados por Ásia, América do Sul, América do
Norte e Nova Zelândia.
Só para se ter uma ideia, a
cratera formada após uma de suas explosões ocupa uma área duas vezes maior que
a da cidade de São Paulo. O que impede um monstro desses de entrar em erupção?
“Os supervulcões têm de acumular uma quantidade extraordinária de magma. Isso
costuma levar tempo: de 10 mil a 100 mil anos”, diz o vulcanólogo Stephen Self,
da Open University, no Reino Unido. Fosse só isso, estaríamos fritos, já que a
última supererupção de Yellowstone ocorreu há 640 mil anos — tempo suficiente
para acumular magma. “O risco existe, mas as hipóteses de hoje são remotas. As
condições geológicas não são favoráveis porque o planeta está esfriando”,
pondera Rosaly.
Ainda assim, se um dos vulcões
gigantescos entrasse em erupção, os danos iriam da destruição de uma área do
tamanho da China à extinção da vida na Terra (veja abaixo). Por conta disso é
que se faz o monitoramento. “Antes de entrar em erupção, os supervulcões
costumam causar tremores de terra na superfície”, diz Self. Ou seja, não
deveremos ser pegos de surpresa. “Por outro lado, convenhamos, teríamos muito
pouco a fazer no caso de uma supererupção.”
O que causaria os 3 vulcões mais temidos:
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